Um dos maiores desafios do agronegócio hoje é trabalhar a gestão de resíduos proveniente da produção de alimentos e matérias primas. Dados revelam que a cada tonelada de grão produzido, são geradas duas toneladas de resíduos sólidos, que acabam sendo, em alguns casos, subaproveitados.
Uma das formas de trabalhar com esses insumos gerados pela agroindústria é através da inovação, como é o caso da startup Mush. “Na Mush, nós desenvolvemos uma biotecnologia que aproveita esses resíduos do campo e da agroindústria na produção de um material inovador que substitui materiais de origem não-renovável", explica o empresário Leandro Inagaki Oshiro.
Ao trabalhar com resíduos vegetais, como talos, cascas, palhas, bagaços e sabugos, a startup consegue atender a demanda de diversos mercados, agregando em bioeconomia circular e sustentabilidade. “Dessa forma conseguimos questionar o conceito de resíduo, agregando valor à cadeia do agronegócio e contribuindo para a construção de um modelo de produção e consumo mais responsável. Isso, acreditamos que vai transformar o Agro como conhecemos hoje", finaliza.
Entre os resultados gerados estão a economia de recursos hídricos, melhor aproveitamento da matéria-renovável, possibilidade de substituir produtos de origem fóssil, além do combate ao aquecimento global. Elementos essenciais para a exploração racional e a qualidade de vida das pessoas.